quinta-feira, julho 28, 2005

Libertação


Aceito o convite para me ausentar, sabendo que só dessa forma
regresso
reencontro-me
Sem televisão, rádio, telefone, telemóvel, jornal, sem desinformação...
Desintoxicação

Silêncio

Sou uma poeira que vagueia no deserto

Tanto espaço, sou céu
os meus braços mar aberto
O meu peito vendaval
levado em liberdade
rasgado por dentro

Encontro-me finalmente

O meu olhar é uma gota do mundo
Oráculo de verdades adormecidas
Sementes largadas sobre ideias que nascem

palavras

vsisiveis apenas pelo contorno do silêncio nos meus lábios
na areia do deserto só a sombra de algo não visivel,
mas que a luz desenha em continentes que serão meu corpo
selvagem, cavalgado em suor sem redeas
sem restea de passado
Só amanhã eu feito luz que retorna para além da sombra que ainda sou

sexta-feira, julho 08, 2005

Palavras (em construção)


Um novo mundo nasce
Sempre que os dias se fazem pétalas,
Plumas que pairam no céu
Alando de desejo as palavras

Soltas dançam brincam
Em gomos de luz insinuantes
De curvas sinuosas que rabiscam
Promessas de sonhos inocentes

É de essência a sua sede
revelam o sabor de Ser
E sem saber são liberdade

A vida é uma flor de dias
Preenchidos de palavras
Poema que em mim se espraia