sexta-feira, março 26, 2004

Sou mensageiro do silêncio e do vento
Da esperança que a brisa abraça
Sou sonho alado e a leveza do momento
De ser pleno numa palavra em brasa

Sou terra bruta, corpo estendido
Sobre a fronteira que une e separa
O mar sem fim e o céu infinito
Unidos em mim numa só luz tão clara

Quero sentir a vertigem do abismo
O assomo da palavra que insinuo
Libertar a Luz, a loucura do que não digo

A plenitude de me sentir vivo que trago comigo
Espraiada no mar, nas asas do céu, estendida na terra,
Seja pura, seja o abraço profundo do mundo contigo

Sem comentários: