A presença indelével
permanece, permanente
nas ruas, nas luzes, nas noites
na ausência, na marca desenhada na almofada
no contorno da sombra que fica
assombrada
na alma
Olho para o lado
outra vida afinal
em que continuamos a existir no que nunca foi
em que nunca aconteceram os erros que ficámos por cometer
em que vivemos o que nunca descobrimos saber
A presença ausente permanece
ruído branco
sempre
permanente
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