quarta-feira, maio 24, 2006

A noite pesada avoluma a solidão em frente à televisão que preenche um silêncio oco. Já não espera nem o som do telefone, nem da porta. Nem o vento a visita para libertar o ar cheio de mofo. E no sofá decadente masturba ilusões e sonhos perdidos, amputada que está de sentir o ardor da vida.

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